Li certa vez, em um belo poema,
do poeta escritor, Fernando Pessoa.
Que dentro dele, muitos haviam.
seu “Eu” não era apenas um.
Não só sua face, mente povoa
Concordo com Fernando e não sou só um
Minhas facetas me fazem mutar
Não que duas caras, eu lhe vá apresentar
Mas com muitas vidas eu posso viver
Pois uma só não basta, pra me explicar...
Então eu digo que em minha mente coexistem
Vários “eus” a se revezarem
Uns são felizes e da vida gozam,
Outros melancólicos, sofrer é o que fazem
Mas nunca juntos, permito que fiquem
Não entenda pois, que sou um falsário
Não espere mentiras em minhas palavras
Só digo que a vida nos molda do barro
Transforma-nos conforme suas castas
E nos cospe de volta, sem forma ou diário.
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